Trouw Nutrition destaca uso de fitocomplexos para melhor eficiência produtiva, resiliência animal e sustentabilidade da produção

Evolução dos fitogênicos, os fitocomplexos unem pesquisa nutricional, inteligência artificial e biotecnologia para produtividade

O crescimento dos animais de produção é um processo biológico extremamente complexo, especialmente devido à seleção para ciclos rápidos e alta eficiência metabólica. Alimentar o futuro, portanto, é um desafio. Neste cenário, o uso de fitogênicos na nutrição animal tem se desenvolvido significativamente nos últimos 20 anos. Esses extratos, inicialmente selecionados por seus efeitos antimicrobianos agora são reconhecidos por seus benefícios fisiológicos. Os fitocomplexos são uma evolução dos fitogênicos disponíveis atualmente e introduzem uma abordagem revolucionária. “Acreditamos que é necessário responder aos desafios complexos com soluções igualmente complexas. Através dos fitocomplexos, desvendamos o poder das plantas e o transformamos em novas e inéditas possibilidades para a indústria de produção animal”, defende o zootecnista e Gerente Técnico Comercial Latam do programa na América Latina, Gustavo Carneiro. Os fitocomplexos, desenvolvidos pela Nutreco Exploration em conjunto com a Trouw Nutrition, são uma combinação de ativos expressos por todo o genótipo da planta, oferecendo uma solução inovadora para os desafios como a inflamação, imunomodulação, proteção hepática e redução do estresse em animais.  Esta abordagem destaca-se de qualquer outra utilizada anteriormente na indústria e se caracteriza pelo desenvolvimento direcionado para cada espécie e/ou fase de produção.

Gustavo destaca o Jardim do Futuro da Nutreco, localizado em uma região com longa tradição em Fitomedicina – o chamado “Phyto Valley” na Suíça. Lá, a companhia pesquisa e desenvolve mais do que apenas o poder das plantas: ela semeia o futuro da produção animal onde fitofarmacologistas e fisiologistas vegetais vão além de simples extratos vegetais. Eles estão explorando combinações de metabólitos secundários de plantas, misturas projetadas para melhorar funções fisiológicas essenciais em animais. Em uma iniciativa inovadora, o centro de pesquisa une inteligência artificial (IA) e biotecnologia para se concentrar no que as plantas podem fazer pela sustentabilidade e pela produtividade animal. “Estes fitocomplexos focam no animal, não no patógeno, sendo ferramentas mais eficazes, precisas e sustentáveis. Atuam melhorando a imunidade e a digestibilidade, reduzindo o estresse oxidativo e otimizando o desempenho e o bem-estar animal, por exemplo”, disse a zootecnista e Gerente de Marketing Estratégico para Avicultura da Trouw Nutrition na América Latina, Raquel Araujo.

Os investimentos em ciência, pesquisa e tecnologia fazem parte da estratégia da Trouw Nutrition — empresa de nutrição animal do Grupo Nutreco — para redefinir o uso de ingredientes naturais na alimentação animal. “O verdadeiro valor dessa abordagem reside não apenas em suas contribuições para a nutrição animal, mas também em como ela ajuda a descarbonizar a cadeia alimentar melhorando a produtividade”, reforçou Carneiro.

Resposta verde às necessidades globais
Além da eficiência produtiva, o Jardim do Futuro incorpora uma visão profundamente alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Ele trabalha com métricas de impacto ambiental para cada solução desenvolvida. A escolha das culturas, as técnicas agronômicas utilizadas, a reciclagem de nutrientes e o baixo consumo de água são partes integrantes do modelo. Além disso, muitos dos metabólitos selecionados podem reduzir a excreção de minerais como zinco ou cobre, cujo uso excessivo representa um problema ecológico crescente. A ideia é que cada ecossistema de produção animal possa contar com soluções específicas, cientificamente validadas, em conformidade com as regulamentações e adaptadas aos seus desafios. "Estamos deixando para trás a abordagem única. A nutrição do futuro será de precisão, baseada na ciência, sustentável e natural", concluem. Enquanto os debates globais sobre a produção de alimentos se polarizam entre a industrialização e o retorno à agricultura orgânica, a Nutreco propõe um terceiro caminho: o da ciência aplicada, com respeito aos ritmos da natureza.

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