Trouw Nutrition fortalece especialização técnica para atender crescimento de gado confinado no Brasil

  • 2025
19/08/2025

Equipe percorreu principais estados produtores para acompanhar tendências e tecnologias em nutrição e manejo de gado de corte e vacas leiteiras

O sistema de confinamento de gado está crescendo entre 5% e 6% nos últimos cinco anos no Brasil. Para se ter uma ideia, o rebanho de gado confinado deve aumentar 7% neste ano em relação ao ano passado e as projeções são de que o rebanho de gado confinado no país atinja a marca de 8,53 milhões ainda em 2025, disse o zootecnista e diretor de Negócios para Ruminantes da Trouw Nutrition, Francisco Olbrich.

O sistema de confinamento de gado, ou terminação intensiva, é um sistema em que o gado é alimentado com ração e não a pasto e, dessa maneira, exige um suporte técnico de um nutricionista para orientar os produtores com relação ao manejo e a dieta dos animais, destaca Olbrich.

Esse cenário de expansão do confinamento do país com a consequente necessidade de suporte técnico aos produtores demanda um elevado nível de especialização no campo. Assim, a Trouw Nutrition tem levado sua equipe técnica para fazer visitas a confinamentos nos Estados Unidos, a cada dois anos, com a finalidade de promover especialização e aperfeiçoamento profissional.

Os Estados Unidos têm os maiores confinamentos do mundo. São entre 25 e 32 milhões de cabeças confinadas todos os anos, aponta o executivo. No último mês, a equipe de suporte técnico da companhia esteve naquele país em uma visita de especialização em confinamentos de gado de corte e fazendas de vacas leiteiras nos estados do Texas, Oklahoma, Kansas e Colorado. “Visitamos confinamentos muito profissionais com capacidades entre 60.000 e 20.000 cabeças”, afirmou Olbrich.

Cruzamento de raças impulsionam qualidade da carne
Vacas inseminadas com sêmen sexado de Angus para produzir o chamado “Beef on dairy”, bezerro meio sangue Holstein e Angus foram observados entre as tendências mais importantes deste mercado. Entre as fazendas de leite visitadas, ele destaca uma que ordenhava 5.800 vacas, com 40% delas inseminadas com sêmen sexado de Angus. No confinamento, o executivo destaca que um bezerro meio sangue Holstein e Angus vale atualmente U$ 1.000 assim que nasce. “Este tipo de cruzamento está ficando muito importante nos Estados Unidos pela qualidade da carne”.

O negócio de carne bovina usando sêmen sexado de Angus em vacas de leite está crescendo em vários países, incluindo o Brasil, explica o especialista. “Entender sobre o manejo para preparar os bezerros para serem terminados em confinamentos é fundamental para atingir os melhores resultados. E os confinamentos norte-americanos estão fazendo um ótimo trabalho terminando esse tipo de gado, obtendo ótima qualidade de carcaça e eficiência alimentar”, pontuou Olbrich.

Para ele, o treinamento realizado nos Estados Unidos é essencial para formar profissionais capazes de entender o manejo e o programa de alimentação desses bezerros cruzados. “Tivemos a oportunidade de visitar a fábrica da Hi-Pro, daTrouw Nutrition, em Friona, no Texas, onde discutimos novos produtos e mercado de gado com a equipe da Trouw dos Estados Unidos. Depois, finalizamos o programa visitando o departamento de Zootecnia da Universidade do Colorado, onde o Dr. Terry Engle e seus alunos apresentaram as pesquisas mais recentes sobre gado de corte”.

Olbrich lembra que Engle é um dos pesquisadores mais importantes na área de mineral para bovinos de corte dos Estados Unidos. “Este tipo de imersão, treinamento e capacitação é o melhor caminho para preparar estes técnicos para dar o melhor suporte para os nossos clientes”, afirmou. Ele salienta ainda a visita às instalações de carnes e processamento de um projeto patrocinado pela JBS com investimentos de U$ 1 bilhão. “Essas interações com confinamentos, produtores, indústria e universidades americanas são uma grande oportunidade para agregar conhecimento à nossa equipe”, encerrou o executivo.

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